terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

MENSAGEM - Uma fé bem fundamentada (Hebreus 4:14-16)

CREDITOS PARA: Jane Cristina Freitas <janefre@hotmail.com>
Uma fé bem fundamentada (Hebreus 4:14-16)
grupo cristocentroagape <cristocentro@googlegroups.com>



 
Uma fé bem fundamentada (Hebreus 4:14-16)
A Lei de Moisés reconhecera e providenciara um sumo sacerdote que pudesse mediar entre Deus e o homem. Mas o sacerdócio de Arão tinha várias fraquezas, e o escritor demonstra que o sumo sacerdócio de Cristo é de um tipo superior, Por isso, não basta simplesmente ter fé em quaisquer coisas ou pessoas, ou simplesmente ter uma mera fé na pessoa de Jesus. É primordial ter uma fé bem fundamentada no Salvador, pois somente nele encontramos:

1. Socorro divino (v.15)
"pois não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas
fraquezas, mas sim alguém que, como nós, passou por todo tipo de tentação,
porém, sem pecado."


Porque Cristo, nosso Sumo Sacerdote, tem experimentado a tentação humana, fica à disposição para oferecer ajuda imediata e compassiva quando somos tentados.

A Palavra "fraquezas", utilizada nesse texto, é suficientemente abrangente para incluir qualquer forma de necessidade. Assim, é possível afirmar que há simpatia para os necessitados, mas não para os autossuficientes. É porque Jesus não tem essa fraqueza, que ele pode compadecer-se dos homens em seus momentos de fragilidade.

Caso alguém pense que mesmo que o nosso Sumo Sacerdote possa simpatizar-se conosco, porém não possa conhecer as tentações que assaltam os outros homens, as tentações de Jesus agora são especificamente referidas. Ele foi "tentado em todas as coisas, à nossa semelhança." Este é um desenvolvimento mais específico da declaração em Hebreus 2:18, onde o fato da tentação de Cristo é citado como garantia de que ele pode ajudar aos outros nas suas tentações.

Podemos, portanto, conseguir grande consolo do fato de que sua experiência se equipara à nossa, pois o nosso Sumo Sacerdote é altamente experiente nas provações da vida humana.

2. Favor divino (v.16)
"Assim, aproximemo-nos do trono da graça com toda a confiança, a fim de
recebermos misericórdia e encontrarmos graça
que nos ajude no momento da
necessidade.


A abordagem a Deus pelo cristão deve ser caracterizada pela confiança ou ousadia, por uma liberdade de expressão e ausência do medo. Este é um dos aspectos mais marcantes do caminho cristão para Deus, que nem sequer é embaraçado pelo senso humano do temor na presença do Senhor.

Quando penso nos favores divino, à luz desse texto, vejo:

=> Misericórdia

É a bondade divina para com os angustiados e aflitos, ainda que estes mereçam responder pelos seus atos, isto é, pagar por suas decisões pecaminosas. A característica da misericórdia é frequentemente enfatizada quando as pessoas estão aflitas, preocupadas. Em momentos de necessidade, somos atraídos para o trono de Deus para que recebamos a misericórdia e a graça, conforme nos mostra o texto em questão. Devemos imitar a misericórdia do Senhor em nossa conduta em relação aos outros: "Bem aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia" (Mateus 5:7).

=> Graça

A graça, então, é o favor divino gratuitamente concedido àqueles que não o merecem. Aliás, a graça é a bondade divina para com os que só merecem castigo.

O trono representa a realeza, e certamente poderia inspirar temor se sua característica principal não fosse a graça, ou seja, o "lugar" onde o favor gratuito de Deus é distribuído.

Vemos que as Escrituras enfatizam que a graça divina, ou seu favor para com aqueles que não merecem favor, mas só punição, jamais é compulsória, todavia sempre dada gratuitamente pelo Senhor. Ele é regularmente gracioso para com o seu povo.

Em Deus você recebe o que não merece (salvação), isto chama-se graça, e não recebe o que de fato merece (punição pelas seus pecados cometidos contra o Deus santo), isto chama-se misericórdia.

Deus os abençoe.

Pastor Renato (1ª Igreja Evangélica Irmãos Menonitas do Jabaquara).
 

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